Editorial: Sim, mas não obrigado

Abílio Raposo
Diretor

Neste período de desconfinamento muita coisa vai acontecendo. Todos estamos atentos e criticamos aquelas atitudes daqueles que pensam que afinal isto não é nada e já passou. O que importa agora é fazer férias.

É tempo de verão, já não existe vírus nenhum. Eu tenho de gozar as minhas férias: tenho direito a elas. Ninguém me pode impedir de fazer o que mereço. Então vou juntar um grupo de amigos, aí uns 100 ou 200… ou mais, e vou organizar uma festa privada. Coisa que em tempo normal e de outros anos podemos fazer e não existe nada que me proíba; desde que cumpra a lei.

Isso mesmo, aqui é que está a questão: desde que cumpra a lei. Sempre foi pedido isto: que se cumpram as leis em vigor no país onde estou a fazer a festa. Então se antes cumpríamos a lei, porque não cumprimos hoje? É tão difícil cumprir a lei agora? É tão difícil entender que não podemos fazer festas com um número superior aquele que está estipulado pela lei!?!

Artigo completo disponível na edição em papel de 09 de Julho de 2020, n.º 765