Recuamos aos anos 20 do século passado, mais concretamente a 1925. O bisavô José Andrade dava início a um negócio que perpetuando-se até aos nossos dias, foi e é palco da mutação dos hábitos e costumes da sociedade portuguesa.
Inicialmente implantada nos extensos areais lagunares de Santo André, a “Barraca do Daniel”, assim se chamava o
petisqueiro lugar, foi evoluindo ao longo das gerações e diferenciadas instalações, sendo hoje um reconhecido “amesendante local” – o “Chez Daniel” – que se apresta para receber a quarta geração familiar de gestores.
Nos idos anos cinquenta, já sob a gestão do avô Daniel Andrade, uma quantas famílias lisboetas deslocavam-se sazonalmente para a zona de Brescos e Lagoa onde arrendavam aposentos e cumpriam o descanso anual das múltiplas canseiras alfacinhas.
Artigo completo disponível na edição em papel de 10 de maio de 2018, n.º 715