Uma lagoa… Um homem… Mil poemas…

Por José Manuel Claro,

Assenta nesta trilogia, toda uma existência vivida nas margens da Lagoa de Santo André, pelo poeta popular António José Gonçalves: “Eu nasci em Baleizão / No Tojal fui criado / E vi esta cidade nascer / Com muita satisfação / Posso dizer em todo o lado / Que nunca a irei esquecer”…

Está apresentado… o Nicolau: “sabe eu fui buscar o nome à parte da mãe mas a família era conhecida pelos Nicolau… assim como havia os Pereira… os Santinhos…” Nascido em finais da ida década de trinta “… isto era muito pacato e a população estava concentrada nas aldeias da Santo André, Azinhal, Giz, Deixa-o-Resto e Brescos… os da costa pescavam dentro e fora da lagoa e nas terras alagadiças das suas margens plantavam-se
toda a qualidade de produtos hortícolas…” ia relembrando António Gonçalves enquanto tentava construir por palavras.

Artigo completo disponível na edição em papel de 25 de janeiro de 2018, n.º 708