O bem comum depende de todos.

Abílio Raposo
Diretor
Abílio Raposo
Director

O novo ano académico ou judicial que se iniciou a 1 de Setembro trouxe alguns problemas. Logo surgiram as vozes a pedir a demissão de alguns ministros, devido ao mau funcionamento da “máquina” do Estado.

O início do novo ano Judicial trouxe o encerramento de Tribunais um pouco por todo o lado. Mais preocupações para as populações que foram atingidas com estes encerramentos compulsivos, sem que houvesse um estudo aprofundado sobre se esse encerramento iria beneficiar ou prejudicar as pessoas.

Muitas vezes importa é encerrar para poupar. É isso que os governos estão a fazer, ficando assim muitas pessoas prejudicadas. Sejam tribunais, escolas ou repartições de finanças.

O que me interroga e me preocupa é o seguinte: os nossos governantes falam muito de proximidade, governar com proximidade. Mas onde? Tudo está a fugir de próximo das pessoas. Cada vez mais o “Sr. António das finanças depois ajuda-me a fazer isto” desaparece. É preocupante.

Mas o que eu mais gostei de ouvir à dias, foi um comentador dizer que não vale muito andarmos a pedir a demissão deste ministro ou daquele, o que nos deve preocupar é que a direção que se está a seguir não é a melhor. Para sair um ministro, pois que saiam todos. Vamos procurar novo rumo, no caminho a seguir.

Mas será que existe um caminho fácil para se seguir? Para se recuperar o que se deitou á rua? Sempre ouvi dizer que destruir algo é fácil. Mas construir…

Pois aqui está o problema. Ou então a solução. Vamos todos construir. Como?

O artigo completo na edição em papel de 20 de Setembro de 2014, n.º 630