Que diriam os nossos antepassados?!?!?!

Abílio Raposo
Diretor

O segundo ano Covid está a chegar ao fim e com ele muitas memórias que ficarão para sempre.

Por ser um ano com um rasto de doença e mortes inesperadas, provocadas pelo vírus que todos tememos ou fomos levados a temer, caminhamos na mesma em direção a um novo rumo. É muito interessante que já vou começando a ouvir que: “temos de levantar a cabeça” e “já chega de estar parado” e ainda “temos de voltar a fazer as nossas festas”.

Todos querem e temos força para recomeçar. Esta é a grande história do Ser Humano. E encontramos esta mesma atitude no fim de grandes guerras mundiais e nacionais. Depois da destruição vem a construção. É necessário reconstruir. Até a própria Pessoa tem de se reconstruir. A comunidade internacional já despertou também para esta realidade.

O mundo que vive pensando tantas vezes em coisas sem interesse e que pretende levar a efeito um ataque forte ás suas raízes cristãs, em vez de aproveitar o tempo de Natal para unificar a todos recomenda que os funcionários não se referiram ao Natal, como se isto fosse algo muito mau, quando o Natal é unificador e construtor de famílias e povos.

Que este Novo Ano que se aproxima traga muito mais esperança e construção de um mundo novo cheio de oportunidades para voltarmos a crescer com qualidade. Portugal, como outros países da União irão fazer muitos investimentos no próximo ano. Aqui bem perto de nós já começa a ser visível: o IEFP, a REPSOL, as obras no Porto de Sines, a Loja do Cidadão, o Novo Lar, entre outros.

Temos de fazer também a nossa parte, abrindo-nos a novas aventuras. Olhar para a nossa história e ver aquilo que é bom e construtor. Que possamos novamente nos abraçar e construir pontes e não contruir barreiras que nos separam. Que este Natal abra as portas à construção de novos caminhos para a humanidade que procura muitas vezes no vazio aquilo que só pode ser dado quando descobrimos o que fomos, o que somos e o que poderemos vir a ser.

Sem um olhar sério e honesto para um passado, muitas vezes sofrido para se construir um futuro, seja agora deitado fora. Que diriam os nossos antepassados?!?!?! Não deixemos que se apaguem as Estrelas que continuam a ser hasteada todos os dias na bandeira da União Europeia e que são sinal de unidade de povos que querem seguir o mesmo caminho de Paz, Amor e Solidariedade.

Abílio Raposo, Diretor