Editorial: Férias desejadas sem vírus

Abílio Raposo
Diretor

Estamos já em pleno mês de julho e a Europa prepara-se e já vive em alguns casos, um belo tempo merecido de férias.

Todos os que trabalham precisam de um tempo de paragem para refazer as suas energias. Precisam de um tempo para quebrar a rotina diária e psicologicamente aliviar o stress.

Depois de um ano anterior de férias bem caseiras, que não são más de um todo. Pensando bem, até que foram diferentes e levou a que cá dentro também se pode fazer férias e descansar. Muitas coisas foram descobertas dentro de Portugal e mesmo nas nossas próprias regiões.

Mas depois de um verão de 2020 mais por cá. Aqueles que têm o hábito de viajar para o estrangeiro colocaram as suas esperanças em 2021, mas mesmo assim, mesmo com a vacina, a situação não está plenamente segura, pois neste início de verão os números estão a aumentar e não se sabe bem, com estas nossas estirpes do vírus, se as vacinas também são plenamente seguras.

Mais um ano somos convidados a ter férias, mas com algum cuidado. Quem sabe a experiência do ano anterior não foi suficiente boa para repetir e guardar para o próximo ano outras aventuras pelo estrangeiro. O turismo cá dentro é muito e diversificado. De norte a sul, do continente às ilhas da Madeira e dos Açores, temos muito para ver. E muitos lugares para lazer.

O importante é diversificar o que temos para fazer em cada ano, procurar descansar bem, passar tempo com a família e com os amigos. A proteção neste tempo de férias deve ser uma prioridade, pois os casos estão a aumentar cada dia mais. Se não tivermos os cuidados que já conhecemos podemos estragar as nossas férias. Podemos ter que passar uns dias na cama do hospital ou mesmo na nossa cama.

Os cuidados são libertadores e restauradores da nossa saúde. Procuremos ser responsáveis e não participemos em festas ilegais e que pode ser um momento de animação, uma ou duas horas, mas pode resultar em dias e semanas de tratamento hospitalar. Pense bem antes de aceitar um convite para umas férias dessas. Não se esqueça que o vírus não tira férias.

Abílio Raposo, diretor