Por Abílio Raposo,
O meu avô Abílio, que já faleceu, contava-me que sonhava com um tesouro. E ele sabia exatamente onde ele se encontrava.
E eu mesmo cheguei a ser testemunha de como o que ele falava era verdade. Sonhava que debaixo de uma azinheira havia uma caixa com moedas. Mas ele não acreditou e foi deixando passar o tempo. Num determinado dia passou pelo local e realmente viu uma pequena caixa de madeira semienterrada no chão, debaixo daquela árvore com a qual tinha sonhado, mas já sem tampa e sem nada lá dentro.
Afinal alguém tinha lá enterrado o seu tesouro. E como esta história muitas outras ouvimos, como esconder o dinheiro na parede ou debaixo do colchão, enterrado no quintal ou no chão da casa.
Isto tudo me leva a pensar sobre o que fazemos nós às nossas poucas ou muitas economias. Sim! Como guardamos nós essas nossas poucas reservas?
O artigo completo pode ser lido na edição em papel de 23 de Março de 2017, n.º 689