Editorial: O encontro nas culturas e nos princípios

Abílio Raposo
Diretor
Abílio Raposo
Diretor

Por Abílio Raposo,

O Papa Francisco acabou a sua visita à África e foi onde ninguém vai. Deu atenção aos que não a têm de ninguém. Deu voz aos sem voz. E fez algo que todos chamam de “surpresas do Papa Francisco”, abre uma Porta Santa em pleno coração de África, sem antes abrir em Roma.

A simplicidade da Porta é que também nos encanta. Não é a sumptuosa e de valor incalculável Porta de São Pedro, mas é a simplicidade da Porta meio tosca que o Papa se orgulha em abrir para simbolizar a universalidade da Igreja.

Para o Papa Francisco o que importa é a mensagem, e essa é sempre forte. Visita um país em que a guerra interna entre Cristãos e Muçulmanos é patente. Mesmo assim ele não foi lá condenar ninguém, mas sim as ações.

O Ano da Misericórdia que se aproxima foi tema presente nesta viagem. O Papa apela ao perdão entre as pessoas.

Artigo completo na edição em papel de 03 de dezembro de 2015, n.º 659