A Paz constrói-se…

Ao longo da existência humana na Terra, e com o que sabemos, fomos construindo um modo de vida que variou conforme o período da história. Mas muitas das vezes foi feita a guerra para se implantar um povo ou construir algo. Porque desde sempre os homens não viveram na mesma uniformidade e todos com os mesmos pensamentos. Cada época construiu as suas próprias leis e conceitos morais e sociais. Até chegarmos à sensibilidade que hoje temos. A todos nos custa ver alguém sofrer os horrores da guerra. Mas quem faz as guerras? Quem precisa das guerras? São sempre os homens que constroem as desuniões e que levam às guerras. A ganância e o poder são fatores decisivos para se iniciar uma guerra. São os grandes, os líderes dos povos e nações que enviam os mais fracos e indefesos para a frente de guerra. São criadas leis em cada País para que sempre exista mão de obra para mandar para morrer ou vencer no campo de batalha. Para que o líder seja poderoso é necessário alguém que lute por ele. Mas como o princípio geral diz que todos temos direito à defesa, então a guerra continua. Uns porque atacam outros porque são atacados. As leis internacionais não são cumpridas, tantos por países legalmente constituídos como por grupos terroristas. Nestes dias um grupo terrorista atacou um outro País onde matou muitos inocentes, entre adultos e crianças. Mas a resposta, de direito, levou a que outros inocentes fossem também mortos. Tanto israelitas com palestinianos foram mortos, vítimas de um terrorismo bárbaro que teima em não querer entrar na paz e nas negociações. Tudo isto acontece porque Israel e a Palestina estão num caminho, muito lento, mas de algum entendimento. Com algumas cedências de ambas as partes vai-se construindo a paz. Mas os senhores da guerra não podem deixar que ela se apague. O Papa Francisco disse no dia mundial da Paz que “… é juntos, na fraternidade e solidariedade, que construímos a paz, garantimos a justiça, superamos os acontecimentos mais dolorosos”.

 

 

 

20/10/2023

                                                                                             Abílio Raposo