A não-violência ativa e criativa

A Comissão Nacional Justiça e Paz, com esta breve nota, quer chamar a atenção para a oportunidade dos apelos lançados pelo Papa Francisco na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2017.

Salienta esta mensagem que a violência não permite alcançar objetivos de valor duradouro, que responder à violência com a violência e a vingança desencadeia uma espiral de morte infindável, que beneficia apenas poucos “senhores da guerra”.

Grandes quantidades de recursos são, desse modo, destinadas a fins militares e subtraídas às exigências da grande maioria dos
habitantes da terra. Também não é resposta duradoura à violência a dissuasão nuclear, com a ameaça duma segura destruição recíproca.

Há, então, que buscar resolver as controvérsias pelas vias da razão, das negociações baseadas no direito, na justiça e na equidade. A não-violência deve tornar-se o estilo característico dos relacionamentos e da ação política.

O amor ao inimigo constitui a «magna carta da não-violência cristã», que consiste em responder ao mal com o bem, invertendo dessa forma a espiral de represálias.

Por Comissão Nacional Justiça e Paz

Vale a pena ler o artigo completo na edição em papel de 12 de janeiro de 2017, n.º 684