O ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, esteve em Santiago do Cacém e em Sines no início deste mês, onde defendeu a necessidade de fazer da “riqueza patrimonial” do Alentejo “um património vivo”, reconhecendo que, apesar da “grande força dos agentes no terreno”, “há muito trabalho a fazer na preservação e divulgação”.
“[Há] uma grande riqueza patrimonial [no Alentejo], muito trabalho a fazer na preservação, na divulgação e na melhor
utilização desse património, fazer dele um património vivo”, disse o governtante em Santiago do Cacém, durante uma visita ao
sítio arqueológico de Miróbriga, classificado desde 1940 como Imóvel de Interesse Público.
Luís Castro Mendes, que reconheceu haver na área do património “muito trabalho” feito pelas autarquias, pela sociedade civil e pela Direção Regional de Cultura, com “uma grande atividade” e “grande força dos agentes no terreno”, defendeu no entanto a necessidade de o tornar num “património vivo”.
“Este monumento já tem um centro interpretativo de muito boa qualidade e o que nos interessava agora era pô-lo mais nos roteiros, quer educativos, quer turísticos, quer em geral dos visitantes portugueses, a dizer que vale muito a pena conhecer este sítio arqueológico do Portugal romano”, disse durante a visita guiada às ruínas romanas de Miróbriga.