Por Abílio Raposo,
Em Agosto de 2015, o então conselho de ministros aprova uma proposta de lei para a criminalização do abandono de idosos. Mas como se estava em fim de legislatura, e a Assembleia da República já tinha fechado, pois entravamos no período eleitoral, esta proposta não foi apresentada para aprovação.
Este documento previa uma estratégia para a defesa da pessoa idosa, pois ia reprimir tudo o que implicasse a violência, abuso, discriminação e exploração de pessoas idosas, chegando mesmo a criminalizar o seu abandono. Esta lei até previa a proteção da pessoa idosa que se encontrasse incapacitada.
Hoje verificamos que muitas pessoas idosas são abandonadas nas camas de hospitais, de lares e mesmo nas suas próprias casas à sua sorte. Muitas vezes sem terem capacidade para ter uma vida digna e normal. E muitas dessas pessoas têm filhos e netos que os abandonam.
Artigo completo na edição em papel de 23 de junho de 2016, n.º 672