Falta mais de metade dos nadadores-salvadores necessários

Época Balnear
A vigilância é garantida unicamente nas praias classificadas como zonas balneares |Foto: Ângela Nobre|

Dos cerca de 50 nadadores-salvadores necessários para vigiar as praias e piscinas dos concelhos de Sines, Odemira e Santiago do Cacém, a Associação Resgate conta até agora com menos de metade. Segundo o presidente da associação, a falta de profissionais deve-se sobretudo à sazonalidade da profissão, mas também a alterações na legislação relativa à formação.

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A vigilância é garantida unicamente nas praias classificadas como zonas balneares |Foto: Ângela Nobre|

A passagem da formação dada todos os anos pelo Instituto de Socorro a Náufragos (ISN) para os privados é um dos motivos apontados por António Mestre, presidente da Resgate, que considera que a falta de profissionais é “mais crítica” este ano.

“A falta de nadadores salvadores deve-se essencialmente à alteração legal que a Marinha fez sair nos últimos três ou quatro meses, em que mexeu na formação”, disse em declarações ao jornal O
Leme.

“Neste momento ainda estão a decorrer cursos de nadador salvador, em plena época balnear, porque isto não foi devidamente estruturado”, criticou.

Remetendo quaisquer comentários às alterações feitas este ano à formação de novos profissionais para o ISN, o Comandante Velho Gouveia, Capitão do Porto de Sines, confirmou no entanto ao jornal O Leme que houve “dificuldades acrescidas” para assegurar a vigilância nas praias nesta época balnear.

Artigo completo na edição em papel de 23 de junho de 2016, n.º 672