Jovializar por Aí: E se dezembro tivesse 28 dias?

E se em vez de 31 dias, dezembro vacilasse entre os 28 e 29, como fevereiro? Esperariam mais 3 anos para finalmente irem ao ginásio, como passaram os últimos meses a dizer aos amigos que o fariam?

Porque será que nos baseamos tanto na ideia de que é naquela noite, somente naquela noite, que uma faísca azul (será vermelha?) nos vai rodear e !puf!, somos uma nova pessoa? Eu pelo menos continuo igual. Se alguém foi visitado por um milagre estético nos últimos dias 31 de dezembro, avise-me.

O início de um novo ano não significa necessariamente mudança, pois, na verdade, é uma noite normal, um dia normal, e se não fosse fim de semana, iríamos continuar a ir para a escola e para o trabalho (afinal, ainda bem que o celebramos!), mas se assim o é, qual é o sentido de nos prometermos a nós mesmos, a pés juntos que “a partir de 1 de janeiro, passo a seguir a dieta mediterrânica!!!”, ou “As notas do primeiro período foram mazinhas foram… Começo a estudar como deve ser a 1 de janeiro!!!”
ou, ainda, “Eu prometo, PROMETO, que largo o tabaco a partir do próximo ano!!!”.

Por Ana Carolina Direito, 10.ºD, ESPAM (Oficina de Escrita), com professora Saudade Mestre

Vale a pena ler o artigo completo na edição em papel de 12 de janeiro de 2017, n.º 684