Por Nambiri Bastos, nos EUA
Estou neste país há 22 anos. Ele criou-me para a vida adulta, proporcionou me oportunidades de ensino e de emprego. Deu-me a minha família maravilhosa.
Sempre que regresso a “casa”, fazem-me perguntas sobre a América e os americanos. Eu sempre disse que era ótimo. A cada 2 a 4 anos tento explicar “a terra dos livres, da liberdade e da busca da felicidade”. Inicialmente era apenas como eram a terra e as pessoas. O futebol americano a NBA, NYC, DC e Califórnia. Cachorroquente, hambúrgueres e como uma Bud é terrível.
Mas, à medida que crescemos, as questões tornam-se mais profundas: destituição de um presidente por causa de um affair?!; “vais ficar porquê??” ; “Como é que escolhem esse idiota do Bush !?”; “Os americanos estão bem?”; “A vida nunca vai ser a mesma com esses ataques terroristas”; “O primeiro presidente negro! Uau!” Sempre fui capaz de racionalizar algo.
No verão passado visitei Portugal e a maioria das perguntas foram sobre o Donald Trump. “Como é que um país que elegeu um
Barack Obama duas vezes poderia eleger Trump!!”
Vale a pena ler o artigo completo na edição em papel de 12 de janeiro de 2017, n.º 684