Os casos de cancro da mama em mulheres jovens está a aumentar e este fenómeno preocupa a comunidade médica do Alentejo que procura sensibilizar não só as mulheres mas também a medicina geral e familiar para a incidência da patologia nesta faixa etária.
“As mulheres em idade jovem estão excluídas dos rastreios e por isso é preciso estar atento aos sinais de alerta”, diz Nuno Oliveira, médico responsável pelas consultas de senologia no Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, que defende a necessidade de dotar os profissionais da área da medicina geral e familiar de instrumentos que permitam fazer um rastreio mais eficaz.
“Se pudermos dar instrumentos a estes clínicos para que consigam identificar quais as mulheres com mais ou menos riscos, com mais exames e mais consultas, rapidamente serão referenciadas para os centros de tratamento. Isto representaria um grande passo para a resolução deste problema do cancro da mama”, elucidou.
Nuno Oliveira falava ao jornal O Leme à margem do 2º Encontro de Cirurgia da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, que se realizou no passado dia 10 de novembro, para abordar a problemática do cancro da mama no Alentejo. O encontro juntou especialistas das unidades locais de saúde do Alentejo que discutiram a abordagem que está a ser feita na região a esta patologia e formas de uniformizar critérios e o modelo terapêutico.
Vale a pena ler o artigo completo na edição em papel de 17 de novembro de 2016, n.º 681