Opinião: Património(s)

Francisco Lobo de Vasconcellos

Francisco Lobo de VasconcellosPor Francisco Lobo de Vasconcellos, arquitecto

Nos dias que correm, o conceito de “património” pode-se considerar que já se encontra bem difundido e presente na grande maioria das pessoas (algumas das vezes porque consideram o património um entrave ao progresso e à modernização… mas não é sobre isso que hoje vamos reflectir).

Desde os finais do séc XIX que se tem vindo a melhorar o conceito, a produzir documentos teóricos e práticos, a definir cartas e convenções do património (a Carta de Veneza, a carta de Cracóvia e por aí fora), a produzir legislação e, acima de tudo, a alargar a leitura acerca do que é património.

Para a maioria dos pessoas o que vem à ideia quando se fala em “património” são castelos e igrejas, ruínas ou palácios, pinturas ou esculturas. No entanto, cada vez mais existem outros patrimónios que são igualmente importantes, igualmente válidos e muito mais em risco.

Os exemplos da arquitectura e construção vernácula, do nosso dia a dia, de inspiração popular, os quais passamos por eles todos os dias, que fazem parte do nosso quotidiano, também são, muitas das vezes, peças de grande qualidade, exemplares únicos, testemunhos de uma sabedoria que passa de geração em geração, sem recurso a documentos escritos ou a cálculos elaborados.

Vale a pena ler o artigo completo na edição em papel de 17 de novembro de 2016, n.º 681