Editorial: Novamente somos chamados

Abílio Raposo
Diretor
Abílio Raposo
Diretor

Por Abílio Raposo,

Muitas pessoas devem já estar a dizer que isto é demais. Sim, é demais. Esta gente não tem mais nada que fazer.

Pois de novo nos pedem para nos dirigirmos às urnas de voto para escolher outro cidadão português para exercer um cargo político. E desta vez o cargo de mais alto magistrado da nação: o Presidente da República.

Na nossa constituição é dito que para alguém exercer um cargo tem de cumprir e passar por alguns critérios. Um deles, e fundamental é o ser sufragado pelos portugueses que cumprem também as condições da constituição.

Muitas vezes ouvimos dizer que os políticos estão nos cargos que estão porque nós os colocámos lá. E é verdade. Se estão a trabalhar bem todos se calam e ninguém diz nada. Mas se algo desagradável acontece então os que não votaram começam logo a dizer que eu não os coloquei lá… o meu voto não tiveram… eu nem votei… Não deve ser assim a nossa atitude. Todos somos chamados à responsabilidade, pois votar é um DEVER, e não um direito.

Artigo completo na edição em papel de 21 de janeiro de 2016 n.º 662