Arqueólogos vão estudar o fundo do rio sado

Uma área de cerca de 5 quilómetros, entre Alcácer do Sal e a antiga feitoria fenícia Abul, no rio Sado vai ser objeto de estudo por parte de uma equipa da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

O projeto, cujo protocolo assinado no passado dia 30 de setembro, envolve a Câmara de Alcácer do Sal e a instituição de ensino universitário, num estudo inédito do rio Sado, com vista à procura de eventuais achados arqueológicos.

“É tudo novo porque nada foi feito. O rio sado nunca foi dragado e o que temos aqui junto a Alcácer é o curso histórico do rio, desde que foi ocupada enquanto núcleo populacional. O que pretendemos fazer é, numa primeira fase, identificar o curso do rio desde a sua zona navegável a montante de Alcácer até a Abul”, explica Alexandre Monteiro, coordenador da equipa.

O projeto, que recorre a técnicas de arqueologia subaquática, utiliza um sistema de informação geográfico que vai permitir criar uma base de dados sobre a história deste rio.

Artigo completo na edição em papel de 08 de outubro de 2015, n.º 655