Maria Antonieta Santos vive há cerca de um ano com dois contentores de superfície e um enterrado a dois metros da sua casa, na rua 1.º de Dezembro, em Sines. Todos os dias, o mau cheiro e o lixo que se acumulam na rua invadem a sua habitação.
“Tenho de pedir licença aos contentores do lixo para sair de casa”, queixa-se a moradora que nem uma janela consegue abrir.
Calçada encardida, sacos de lixo, móveis que se acumulam e alguns roedores que, por vezes, prestam-lhe uma visita, são uma dor de cabeça constante. “É só bichos e ratos porque as pessoas colocam o lixo no chão e deixam o contentor destapado libertando o mau cheiro”, conta Maria Antonieta que não quer deixar a moradia por falta de resolução.
“Escolhi esta cidade para viver e não queria sair daqui por causa de uma situação que pode ter resolução. Vivi numa aldeia e nunca vi isto à porta de ninguém”, diz a queixosa que já contactou por diversas vezes a Câmara Municipal de Sines.
Artigo completo na edição em papel de 07 de Maio de 2015, n.º 646