Por Lourdes Silvestre,
Muito se tem escrito sobre o dia da mãe. De entrega, de dedicação, do espírito de sacrifício, da abnegação, da “força” das mães. Muitas vezes leio comentários sobre a extraordinária capacidade das mulheres em serem multitarefa – profissionais, mulheres e mães!
Sem falsas modéstias, revejo-me, com orgulho! A mim e a tantas outras mulheres que me deram o grato prazer de fazerem parte da minha vida e que permitiram que eu fizesse parte da vida delas…
Apesar disso, sobretudo hoje (03 de Maio), neste dia especialmente às mães dedicado, não posso deixar de pensar na força descomunal que vem com a maternidade e de como essa força precisa ser cultivada para que se mantenha viva dentro de nós.
De como ela depende, entre outros fatores, da nossa felicidade como indivíduos. É muito difícil conciliar ser mulher, profissional e mãe. Porque temos a impressão de que tudo está acima do Eu. Vivemos hoje demasiado atarefadas, com
dias muitas vezes caóticos que teimam em repetir-se, cujo tempo voa e com menos horas úteis do que o necessário.
Artigo completo na edição em papel de 07 de Maio de 2015, n.º 646