“Gostando, arranja-se sempre tempo”

Militar do exército, professor, segurança, escritor, poeta, voluntário, dirigente associativo, marido, pai e avô. Tudo numa só vida.

Aos 79 anos de idade, Osvaldo Godinho continua a participar activamente em colectividades e associações, sendo uma das pessoas que mais tempo tem dedicado ao movimento associativo local. Actualmente reformado, faz parte da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santo André, de que foi fundador há mais de 25 anos. E entretanto, ainda tem tempo para se dedicar à escrita.

Militar do exército, professor, segurança, escritor, poeta, voluntário, dirigente associativo, marido, pai e avô. Tudo numa só vida.
Militar do exército, professor, segurança, escritor, poeta, voluntário, dirigente
associativo, marido, pai e avô. Tudo numa só vida.

Bisneto de colonos deslocados do Brasil que chegaram a Angola no século XIX, Osvaldo Godinho nasceu e cresceu no
Lubango, tendo pela primeira vez conhecido Portugal continental em 1975, como tantos outros, durante o processo de
descolonização.

Após uma rápida passagem por Viseu, o oficial do exército à data foi colocado em Oeiras, onde decidiu deixar a vida militar e rumar ao Alentejo, onde estava em construção aquele que viria a ser o maior complexo industrial do país.

Chegou a Sines em 1977, enquanto a urbanização de Santo André, para onde se mudou em 1983, estava ainda a ser
construída, para trabalhar na então CNP – Companhia Nacional Petrolífera, (hoje Repsol Polímeros) onde ficou 21 anos, até se reformar.

Artigo completo na edição em papel de 19 de Fevereiro de 2015, n.º 641