A bata amarela traz bons dias e afecto

Balbina Mateus - Prata da Casa

Balbina Mateus - Prata da CasaBalbina Mateus é voluntária no Lar S. João de Deus, encara a tarefa como uma missão, quase um chamamento que não consegue explicar. Sente apenas que dar carinho a faz viver mais feliz.

“O voluntariado foi uma coisa que eu sempre idealizei fazer, e dizia que quando as minhas netas crescessem que o faria. Mas ao saber que tinha Parkinson entrei em depressão. Fechei-me durante dois anos em casa, não queria ver ninguém, não aceitei.

Mas houve um dia que, estava completamente farta de estar assim fechada e isolada, e virei para a minha família e disse: a partir de amanhã vou à procura de um sítio para fazer voluntariado não quero mais estar para aqui sem fazer nada. A minha filha ainda me perguntou se estava a falar a sério e disse que claro que sim. “

Foi assim que Balbina Mateus de 55 anos nascida em Sines, que aos nove anos veio “servir” para uma casa em Santiago do Cacém, aos 17 casou e aos 18 foi mãe, abraçou de alma e coração o voluntariado, que exerce há dois anos com muita dedicação e carinho no Lar São João de Deus em Santiago do Cacém.

O artigo completo na edição em papel de 20 de Setembro de 2014, n.º 631