Falta de pessoal limita Bombeiros de Alvalade

Bombeiros de Alvalade
Aos habituais apertos financeiros partilhados por associações congéneres em todo o país, junta-se a dificuldade em recrutar recursos humanos |Foto: Ângela Nobre|
Bombeiros de Alvalade
Aos habituais apertos financeiros partilhados por associações congéneres em todo o país, junta-se a dificuldade em recrutar recursos humanos |Foto: Ângela Nobre|

Quando conta doze anos de existência, a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Alvalade (AHBVA), no concelho de Santiago do Cacém, está com dificuldade em manter os membros assalariados. Alguns serviços de urgência já terão mesmo sido recusados e passados a associações vizinhas. E não há meios humanos próprios para garantir o dispositivo de combate a incêndios.

Actualmente com apenas seis assalariados, a mais jovem corporação do concelho mantém em funcionamento dois turnos diurnos, sendo o serviço da noite assegurado por um dos bombeiros contratados e por voluntários, revelou o comandante, Octávio Candeias.

“A situação deve-se à escassez de pessoal”, explica , defendendo que, para o “normal funcionamento”, seria necessário “mais dois motoristas e um socorrista”, de forma a “garantir uma equipa pronta a saír com capacidade de resposta imediata”.

A falta de pessoal ter-se-à agravado este ano, “há cerca de 3 ou 4 meses”, altura em que saíram dois elementos, por terem encontrado “melhor emprego a nível salarial e profissional”, esclareceu o comandante, funcionário municipal em Santiago do Cacém, que assume funções enquanto voluntário há quase doze anos.

O artigo completo na edição em papel de 20 de Junho de 2014, n.º 626