Por João Pereira da Silva,
Faz alguns anos, um amigo, o artista plástico Henrique Silva, sabendo-me ligado às coisas das artes e da cultura, em particular da música, disse-me: “Tenho que o apresentar a um amigo jornalista. Se calhar conhece-o, é o Raul Oliveira.” Respondi-lhe que não conhecia pessoalmente, mas já tinha ouvido falar. Respondeu-me: “Eh pá! É impossível, o Raul é conhecido de toda a gente.”
Tardou pouco a conhecê-lo pessoalmente. E desde o primeiro dia em que fomos apresentados, iniciamos uma relação baseada em três ingredientes básicos como o carinho, o respeito e a vontade de fazer algo pela sociedade, que cimentaram uma amizade que perdurará para sempre.
Esta crónica, dedico-lha por muitas razões. Primeiro, pela amizade que nos une. Depois, porque sendo um exercício de memória pessoal, enquanto a escrevo, espero que seja um exercício de memória colectiva, depois de publicada.
Artigo completo disponível na edição em papel de 24 de maio de 2018, n.º 716