Ministério da Educação averigua alegada importunação sexual em escola de Sines

Helga Nobre

O Ministério da Educação revelou que está a averiguar o caso que envolve um jovem de 19 anos, acusado de uma alegada “importunação sexual de menores numa escola do 1.º ciclo de Sines”, e adiantou que o suspeito “está impedido de frequentar qualquer estabelecimento de ensino”.

“A situação está a ser averiguada e o jovem, formando na CERCI (Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados) de Sines, está impedido de voltar a esta ou a outra escola”, indicou.

“Independentemente do que for apurado pelas autoridades competentes, foi já estabelecido entre a escola e a instituição responsável pela formação do formando (CERCI), que este está impedido de voltar a esta ou a outra escola”, precisou.

De acordo com a edição ‘online’ do jornal Correio da Manhã, “um grupo de mães apresentou queixas na GNR de Sines por alegados abusos sexuais sobre alunas do 1.º ciclo, entre os 6 e os 9 anos”.

O jornal refere que o suspeito é um jovem “com doença mental, que está a estagiar na biblioteca da escola”.

“Ele está há sete meses na escola, não sabemos quantas crianças foram abusadas”, afirmou uma das mães.

Fonte oficial da GNR confirmou que foi feita “uma denúncia de importunação sexual de menores contra um jovem de 19 anos que se encontra a estagiar na biblioteca de uma escola do 1.º ciclo de Sines”.

A mesma fonte acrescentou que vão ser encetadas “diligências de investigação” para apurar mais pormenores sobre este caso.

A Diretora do Agrupamento de escolas de Sines não prestou quaisquer esclarecimentos sobre esta situação por se encontrar em reunião.

Por seu lado, numa resposta por escrito, a Associação de Pais daquele estabelecimento de ensino disse que teve conhecimento “que duas meninas relataram ter sido tocadas indevidamente por um jovem que se encontrava a realizar um estágio na escola, ao abrigo de um protocolo com a CERCI”.

“As alunas fugiram e reportaram os factos, tendo a informação sido transmitida à professora titular e à Coordenadora da escola que, por sua vez, comunicou os factos de imediato à Direção do Agrupamento”, adiantou.

A Associação de Pais lamentou o sucedido e referiu ainda que foi “desde logo determinado que o jovem não regressaria à escola, tendo sido adotadas as devidas medidas para evitar que a situação se repetisse”.