A mulher na sociedade

Desde o inicio do século passado que se vem procurando despertar a sociedade para a presença da mulher no mundo do trabalho e da sociedade. Todos sabemos que são raras as sociedades que valorizaram a presença da mulher. Mesmo raríssimas as que foram sociedades matriarcais. Sempre e em quase todos os lugares a mulher ficou sempre em segundo plano. Primeiro o homem e a sua ação no mundo, depois a mulher. Foi necessário despertar consciências para ver como mulher e homem são iguais em direitos e deveres, pois cada um na sua área de trabalho pode sempre ser melhor e conseguir ter muito êxito. Olhando o passado, e um passado bastante recente aponta a mulher como incapacitada e pouco preparada para muitos dos serviços na sociedade, e principalmente aqueles de chefia. Nenhum homem queria ser chefiado por uma mulher. Algo teve de acontecer para que existissem mudanças de mentalidade. Não se consegue mudar as pessoas e as atitudes em dois dias. Foi necessário alguém iniciar o caminho, que com a ajuda de muitos privados e governos foi-se desbravando terreno. Muitas mulheres sofreram na sua pele as agruras a que foram sujeitas. Muitas mulheres tiveram de sofrer imenso para provarem que podem ser iguais aos homens em muitos trabalhos. Nestas últimas décadas muito se mudou e hoje já encontramos muitas mulheres em posições de chefia como nunca sonharam. Nas mais variadas áreas da sociedade encontramos a presença de mulheres. Até me serviços que muitos falavam que não eram trabalhos para mulheres, aí as encontramos. Que o Dia Internacional da Mulher sirva para mostrar o valor de cada mulher deste mundo, e que desperte naqueles que ainda não as valorizam, e que muitas vezes as maltratam e subjugam, atitudes de respeito e dignidade. Cada mulher é um ser humano que igual a cada homem tem o seu valor e a sua importância para a sociedade. Que esta luta mude mentalidades que ainda hoje continuam fechadas e empedernidas. Viva a mulher! Viva a sociedade integradora!

 

Leme 849

05/03/2024

                                                                                              Abílio Raposo