Praia Vasco da Gama não vai hastear Bandeira Azul da Europa

A Administração do Porto de Sines (APS) esclareceu que a saída da praia Vasco da Gama, em Sines, da lista de zonas balneares galardoadas com a Bandeira Azul da Europa se deveu “a uma pequena alteração da qualidade da água” nas análises efetuadas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Deve-se exclusivamente a uma pequena alteração da qualidade da água no momento em que foi feita a recolha da
amostra pela APA que passou de Excelente para Bom. É uma variação pequena e como a APA faz recolhas de análises muito esporadicamente e, em períodos longos, essa recolha pode ter sido feita no momento em que pode ter havido uma chuvada” que pode alterar valores, explicou o presidente da APS, José Luís Cacho.

O presidente do conselho de administração, garante que essa contaminação “nunca teve qualquer indicador de óleos
ou produtos de origem química”, sendo uma situação “exclusivamente bacteriológica”, mas que “foi o motivo suficiente” para a não atribuição do galardão.

“O momento da candidatura [à Bandeira Azul] é em janeiro e as recolhas são feitas em outubro, na época de chuva, e
pode haver alterações, mas estamos a fala de uma coisa mínima que passou de excelente para boa”.

A APS, que tem a jurisdição da praia Vasco da Gama, “faz análises semanais à qualidade da água que confirmam a
qualidade excelente” daquela zona balnear que este ano perdeu o galardão que é hasteado desde 2007.

“As pessoas podem ficar tranquilas com a qualidade da água da praia Vasco da Gama que continua a ser excelente. Esta é uma questão meramente pontual e esperamos que no próximo ano que a recolha da APA seja num momento que permita aferir a sua qualidade”, acrescentou.

O administrador garantiu ainda que “a água tem qualidade boa para a prática balnear” e que todas as condições estão
asseguradas para a próxima época balnear, assim como a vigilância de nadadores-salvadores.