Jovializar por Aí: A alfabetização das pessoas cegas ao longo da História – a sua problemática /desafio/ dificuldade/evolução

Helder Mestre, ex-aluno do AESA

Por Helder Mestre, ex-aluno ESPAM

O acesso à leitura e à escrita foi, desde sempre, um grande problema com que as pessoas portadoras de cegueira se confrontaram, bem como aqueles que estavam incumbidos de lhes transmitir a informação/conhecimento. Por esta razão, era crucial encontrar um método particular, assente num modelo codificado.

O Homem é, essencialmente, um ser visual, uma vez que o nosso mundo é, primordialmente, um ambiente onde as perceções visuais imperam, tendo, segundo diversos estudos, uma importância na ordem dos 80%.

Quando uma pessoa nasce já cega ou adquire, mais tarde, uma cegueira, o cérebro, através da sua imensa plasticidade, terá de se adaptar. E é nesse momento que as partes do aparelho neuronal responsáveis pelas regiões acústicas e hápticas (relativo ao tato) deverão incorporar as partes visuais. Nesta esteira, há que ensinar os cegos a maximizarem o cérebro auditivo e tátil.

Artigo completo disponível na edição em papel de o8 de março de 2018, n.º 711