Por Abílio Raposo, diretor
O país chora esta grande tragédia que se abateu sobre nós. As coisas começaram a acontecer precipitadamente. A fúria da natureza instalou-se. O Homem sente a fraqueza. A natureza sente a valentia. Mas os homens lutam incansavelmente até a dominar.
Muito consumiu o fogo com a sua fúria, e não perdoou a ninguém. Nem respeitou aquele que lhe é superior e para o qual existe. Ao passar associou a si o vento e o combustível natural.
Quantas vidas foram ceifadas pelo fogo devastador! Quantos homens, mulheres e crianças perderam a sua vida! Quantos ainda sofrem as feridas das queimaduras e as feridas da alma.
A natureza como que se quis tornar independente e seguir o seu próprio rumo. Não respeitando nada nem ninguém.
O artigo completo pode ser lido na edição em papel de 22 de junho de 2017, n.º 695