Autarcas do Alentejo Litoral preocupados com falta de médicos na sub-região

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O Conselho Intermunicipal da CIMAL teve oportunidade de manifestar a profunda preocupação no que respeita aos cuidados de saúde no Alentejo Litoral, num encontro que contou também com a presença de um assessor do Ministro da Saúde e do Presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo, José Robalo.

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No cerne das preocupações dos Presidentes dos Municípios do Alentejo Litoral está a urgente necessidade de se encontrar resposta para a falta de médicos no Hospital do Litoral Alentejano e nos cuidados primários de saúde, uma vez que cerca de 13 mil utentes não têm médico de família.

«Ao que acresce a elevada procura turística que a sub-região tem vindo a sentir no Verão, registando-se este ano um recurso aos serviços de urgência de 20 mil utentes não residentes no Alentejo Litoral», assinala Vítor Proença, presidente do Conselho Intermunicipal, acrescentando que foi igualmente abordada a necessidade de reforço no número de enfermeiros e pessoal auxiliar.

O elevado tempo médio de espera que se regista para consultas de especialidade, nomeadamente de urologia, ortopedia e oftalmologia, é igualmente uma preocupação dos autarcas, que salientaram junto dos responsáveis governamentais que cerca de 1600 utentes encontram-se à espera de uma consulta de oftalmologia e que no caso das colonoscopias existem doentes em espera há dois anos pela realização do exame.

Vale a pena ler o artigo completo na edição em papel de 01 de dezembro de 2016, n.º 682