Empresas & Negócios: Macajo, empresa familiar gerida com paixão

Temos clientes muito exigentes e como tal temos de ser exigentes connosco

Tudo começou com três funcionários da então F.Calhau que assumiram a empresa e usaram as iniciais dos nomes para criar a Macajo.

Temos clientes muito exigentes e como tal temos de ser exigentes connosco
“Temos clientes muito exigentes e como tal temos de ser exigentes connosco”

“Quando o antigo proprietário entrou em dificuldades decidiu passar o negócio e eu assumi a responsabilidade de lhe dar
continuidade. O nome Macajo surgiu da junção das iniciais de Malho, Carlos e Joaquim, nós os três eramos funcionários
e passamos a proprietários, mas entretanto em 1991 acabei por ficar sozinho com o negócio,” explicou José Malho. Lembra
ainda que teve muitas dificuldades, “não era conhecido na praça, mas entretanto já passaram 25 anos de muito trabalho”.

Quando começaram as instalações, em Santo André “eram apenas um barracão de madeira, depois fomos construindo e de 1998 a 2010 criamos este espaço.” Os clientes iniciais vinham de Santo André, Sines e Santiago do Cacém, “porque na altura eramos os únicos.” O negócio foi crescendo e com 11 empregados “não chegávamos para as encomendas”.

Hoje têm clientes em Setúbal, Lisboa, Leiria, mas já chegaram a ter encomendas para Coimbra e Angola.

“Agora está um pouco estagnado, atualmente somos apenas quatro, mas nós temos sempre uma vantagem apostamos sempre na qualidade apesar de termos fama de vendermos caro.” Talvez o segredo para o sucesso neste tempo de crise seja a qualidade dos clientes.

“Não temos uma grande quantidade de clientes mas os que temos são muito bons. Quando quem compra quer ter segurança, design, técnica e acompanhamento personalizado vem à Macajo. Temos clientes muito exigentes e como tal temos de ser exigentes connosco,” sublinha Flávia Malho.

Artigo completo na edição em papel de 18 de fevereiro de 2016 n.º 664