A iniciativa partiu de um grupo de pais que não se revê nos modelos pedagógicos em uso nas escolas e infantários. Recorrem aos métodos Waldorf e Montessori que valorizam a criatividade, o espírito crítico, a cidadania, a liberdade, a responsabilidade sempre em conjugação com a natureza e a individualidade de cada criança.
Segundo explicou Luciano Lucas, presidente da Cres-Sendo, a ideia nasceu de um grupo de pais “que procuravam alternativas pedagógicas e que sentiram que na zona existiam poucas opções.”
A maioria das escolas locais utiliza o “Movimento Escola Moderna” que assenta na competitividade, “que é importante mais tarde mas que em crianças dos dois aos sete anos não é o mais importante. Tem também regras rígidas que pensamos não ajuda muito ao seu desenvolvimento porque têm uma necessidade muito grande de explorar o que existe à sua volta, e esta é a forma natural de aprenderem,” explica este responsável.
Acrescenta ainda que “estes métodos não inibem a criatividade natural das crianças, por essa razão as actividades que vamos ter estão muito ligadas ao desenvolvimento psicológico e pessoal”.
Artigo completo na edição em papel de 24 de setembro de 2015, n.º 654