O novo ano letivo não começou da melhor forma para os dezasseis alunos que frequentam a Escola Básica de Relvas Verdes, no concelho de Santiago do Cacém.
Os portões da escola vão manter-se encerrados por tempo indeterminado até que o Ministério da Educação avance com a colocação de um auxiliar para garantir as refeições e a segurança dos alunos.
“Estamos descontentes porque se todos os alunos começaram as aulas porque razão os nossos filhos não o podem fazer”, questiona Susana Silva, uma das encarregadas de educação que esteve concentrada em frente à escola, no passado dia 21 de setembro.
De acordo com os encarregados de educação esta é uma situação que se repete todos os anos. “Já não é a primeira vez que isto acontece. O ano passado os alunos estiveram em casa cerca de duas semanas até à colocação de uma auxiliar e, este ano, o cenário voltou a repetir-se”, acrescentou Silvia Rocha, mãe de um dos alunos, preocupada com os atrasos.
“O meu filho tem dificuldade na leitura e esta situação vai ser prejudicial”, acrescentou.
Artigo completo na edição em papel de 24 de setembro de 2015, n.º 654