Por Ana Jorge, na Noruega
No próximo sábado vou tocar guitarra num concerto. Sim leram bem, vou finalmente dar uso ao conhecimento transmitido pelo Mini, o meu querido e paciente professor de guitarra durante dois anos da minha adolescência.
De vez em quando participo nuns eventos com uma banda chamada Bergen Improstorband – que como o nome indica é uma banda grande de improvisação. O número de membros por actuação varia entre os 9 e os 80, de diferentes áreas e níveis de conhecimento musical (muitas vezes opostas, como no meu caso que não sei nada ao lado do John Hegre que sabe tudo).
O rapaz que gere a coisa manda-nos uns emails com a descrição do evento, apresenta-nos o artista convidado e o conceito. Há um ou dois ensaios e a actuação. Normalmente canto ou faço umas vocalizações, mas desta vez requere-se que se saiba fazer feedbacks. Eu não sei se sei, vou ter o ensaio para descobrir. Nunca experimentei controla-los porque fui ensinada que feedback é mau e desligo sempre tudo em pânico sempre com medo de ficar surda.
Artigo completo na edição em papel de 19 de Fevereiro de 2015, n.º 641