Jorge Ganhão, um “autodidacta esforçado”

Jorge Ganhão
Jorge Ganhão

Em cima do palco, em estúdio ou em bares, em espaços mais intimistas, descontraídos ou perante milhares de pessoas, em localidades um pouco por todo o país, na Europa, no Canadá, nos EUA ou até na América Latina, Jorge Ganhão toca sempre com a mesma paixão e com o Alentejo no coração.

Jorge Ganhão
O músico de Santiago do Cacém celebrou entre amigos os 20 anos do lançamento do seu primeiro álbum com um espectáculo em Sines|Foto: CMS|

Natural de Santiago do Cacém, concelho onde o avô era lavrador e o pai comerciante, a música entrou desde cedo na sua vida, nos anos 60, ainda nos tempos de escola em que frequentava o Externato de São José. “A música mais ouvida era italiana e
francesa, havia pouca música anglosaxónica”, recorda.

Na escola, o dia de São José, celebrado a 19 de Março, era marcado por um sarau. “Comecei a participar naquele sarau,  inicialmente cantando fados de Coimbra”, relata, lembrando que também com os amigos começou a formar alguns “grupinhos de vozes”, tendo chegado a fazer parte de “duos e trios” e “conjuntos de baile”.

Música ligeira, popular e fado eram os ritmos mais tocados. Para além de aulas de viola com “o Sr. Campos”, que “era também carteiro”, não teve qualquer formação musical em conservatório, mas isso também nunca o inibiu.

Artigo completo na edição em papel de 20 de Novembro de 2014, n.º 635