Por António Vitalino Dantas, Bispo de Beja
Os sistemas educativos parecem estar mergulhados em profunda confusão de modelos, a começar pela família.
Por motivos profissionais e económicos adia-se a maternidade e paternidade, até já se fala em congelar os óvulos e o esperma, para serem fecundados mais tarde, como se tudo fosse apenas um processo biológico, pondo de parte a importância de fatores psicológicos e afetivos para a educação dos seres humanos.
A seguir vem a escola, que deveria ser uma ajuda aos pais e às crianças no processo da sua socialização e não apenas uma aprendizagem de conteúdos, cada vez mais na área da matemática, das ciências e menos na arte de pensar e de se relacionar com pessoas da nossa cultura e de outras culturas linguísticas.
Apenas o inglês, mais por motivos económicos que culturais, se salva neste babel cultural.
Artigo completo na edição em papel de 6 de Novembro de 2014, n.º 634