Regresso às aulas no AESA

Fátima Moita

Tal como no ano letivo anterior, o Agrupamento de Escolas de Santo André-AESA, teve um início bastante preocupante, com falta de professores

“Continuamos com falta de alguns professores, nomeadamente, no 1º e 2º ciclos. Neste último professores de português e de inglês” refere Manuela Teixeira, Diretora do AESA. Quanto ao pessoal não docente, “temos algumas baixas médicas que ainda não substituídas/compensadas. Uns auxiliares com ausências mais prolongadas outras menos e por esse motivo os serviços municipais da educação não encontra quem aceite substituir por períodos curtos”, esclarece a Diretora.

No Agrupamento o nº de alunos, nestes últimos anos letivos, tem permanecido constante, isto é sem grandes flutuações, o que se deve, em grande parte, à vinda de imigrantes para esta região trabalhar.

Para Manuela Teixeira, uma das maiores dificuldades prende-se (2º ano consecutivo) com “a não colocação/não aceitação de professores virem trabalhar para Santo André. (a maioria dos docentes existentes nas listas de colocação de das diferentes disciplinas são oriundos do Norte do país)”.

Quanto a novidades, a Diretora explica “aderimos ao projeto-piloto dos manuais digitais, porém tem sido muito difícil que todos os alunos consigam obter os seus vaucheres para a aquisição das licenças para obterem/acederem aos manuais virtuais. Em alguns casos porque os alunos/EE não entregaram os manuais do ano letivo passado, em outros (na sua maioria) pelo facto das plataformas do ME não estarem a funcionar adequadamente, mas neste momento podemos considerar que 90% dos alunos do 8º, 9º e 10 anos já têm as liçencas. (anos de escolaridade que participam no projeto)”

Segundo a Diretora “este ano letivo (novembro) vamos comemorar os 40 anos da ESPAM e os 10 ano de AESA; Já recebemos um grupo de alunos (15) acompanhados por 2 professores, oriundos de Palma de Maiorca-Alcúdia, durante a semana passada, no âmbito do programa Erasmus+. Temos 2 projetos Erasmus+ aprovados, um no âmbito do Ensino Profissional (permite aos nossos alunos fazer estágio profissionalizante durante 2 semanas em outro país) e o outro projeto permite a mobilidade e acolhimento, durante 1 semana, de alunos de outros escolas/países/parceiros pelos nossos alunos e famílias. Neste momento somos Agrupamento Erasmus+ certificado até ao ano de 2027. Paralelamente, estamos a avançar com a implementação do Centro Tecnológico (candidatura aprovada no âmbito do PRR com cerca de 1 milhão e 700 mil €)”.

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