‘DoNoDoNaDa’, pela Companhia Certa, sobe ao palco a 7 e 8 de Outubro

“Uma parábola sem palavras onde os gestos e os movimentos dos actores não precisam do texto para se fazer entender”

A Companhia Certa, da Póvoa do Varzim, chega à Costa Alentejana esta semana para apresentar o espectáculo ‘DoNoDoNaDa’, que sobe ao palco em Sines na quinta-feira, dia 07, e em Vila Nova de Santo André, na sexta-feira, dia 08.

‘DoNoDoNada’ é um espectáculo físico e gestual destinado a todo o público, a partir dos 3 anos. Em palco os personagens, interpretados pelos actores Eduardo Faria, Joana Luna e Joana Soares, ‘contam’ sem palavras uma parábola, inspirados no cinema mudo de Charlie Chaplin e Buster Keaton.

Criado e encenado por Gonçalo Guerreiro este espectáculo aborda de forma lúdica uma questão sobre a qual vale sempre a pena reflectir: “Se tão rápido a vida passa porque será que a  gente passa a vida a querer ter muito quando finalmente não é preciso quase nada?”.

A Companhia Certa é um braço da Varazim Teatro, Associação Cultural com trabalho em torno da  cultura teatral desde 1997, sediada na Póvoa de Varzim. A Varazim Teatro é responsável pela programação da Temporada Teatral na Póvoa de Varzim desde 1998 (com apoio da Câmara  Municipal) e pelo É-Aqui-in-Ócio – Festival Internacionalde Teatro, que acontece, no início do Outono na mesma cidade.

‘DoNoDoNaDa’ vai ser apresentado no auditório do Centro de Artes de Sines no dia 07, quinta-feira, às 21:30, e no auditório da Escola Secundária Padre António Macedo, em Vila Nova de Santo André, no dia 08, sexta-feira, à mesma hora. Estava prevista uma terceira apresentação do espectáculo em Santiago do Cacém, entretanto cancelada por motivos alheios à AJAGATO e à companhia.

Bilhetes: 5€ público geral, 3€ sócios AJAGATO, maiores de 65 anos e menores de 18.

Reservas: Sines – 269 860 080, Vila Nova de Santo André – 269 751 296 ou 914 706 503

Sobre o Espectáculo

DoNoDoNaDa é um espectáculo destinado a todo o público dos 3 aos 103 anos. É uma parábola sem  palavras onde os gestos e os movimentos dos actores não precisam do texto para se fazer entender.  A música tem uma importância fundamental, porque acompanha constantemente as acções,  enfatiza as intenções e modula as emoções. 

Dentro de uma atmosfera lúdica criada a partir de um dispositivo cénico feito de madeira, cartão e papel, os personagens (inspirados no cinema mudo de Charlie Chaplin e Buster Keaton) perdem-se  num remoinho de situações divertidas que nos remetem ao mundo em que vivemos para tentar  conhecê-lo melhor. 

Há pessoas que são donas de muito e outras que são donas de nada. Isto está visto que é pura obra  do acaso, porque os donos de tudo poderiam ter nascido donos de pouco e ser donos de muito os  que nasceram donos de quase nada. Os que nada têm muito querem ter e os que muito possuem  mais querem conquistar. O mundo dá voltas, reviravoltas, saltos, cambalhotas e ficamos todos de  pernas para o ar. Vamos lá ver se nos entendemos. Se tão rápido a vida passa porque será que a  gente passa a vida a querer ter muito quando finalmente não é preciso quase nada? 

DoNoDoNaDa revela com humor e ironia que os seres humanos perdem demasiado tempo a lutar  para ganhar e esquecem-se completamente que o que é bom mesmo… é brincar.

Ficha Técnica e Artística

Criação e encenação: Gonçalo Guerreiro | Interpretação: Eduardo Faria | Joana Luna | Joana Soares Criação musical: Paulo Lemos | Cenografia: Gonçalo Guerreiro | Figurinos: Gonçalo Guerreiro e Joana Soares Desenho de Luz: Gonçalo Guerreiro e José Raposo | Assistente de Cenografia: Hugo Carvalho Confecção de Figurinos: Adélia Agra | Fotografia: José Carlos Marques | Vídeo: João Rei Lima – www.jworks.pt Formação em Contexto de Trabalho: Teresa Pinhão em parceria com a JOBRA

Produção Executiva: Joana de Sousa