Walking Football ou Futebol a Passo

Por João Avelar,

Das várias actividades, que a Academia Sénior de Artes e Saberes (ASAS) em Vila Nova de St.º André, disponibiliza aos seus mais de 250 associados, o Futebol a Passo (Walking Football) é uma delas.

O Walking Football, é oriundo da Inglaterra, tendo sido introduzido em Portugal (Algarve) por um grupo de residentes ingleses. Esta modalidade, caracteriza-se por um conjunto de regras próprias, em que a mais “complicada / divertida” é o facto de não se poder correr durante a partida. Para além desta, existem outras, tais como: as equipas podem ser mistas; não se pode levantar a bola acima do joelho; o tempo de uma partida, não ultrapassa os dez minutos, etc.

Por ser uma prática promotora do “envelhecimento activo”, rapidamente captou a atenção da associação Rede de Universidades da Terceira Idade (RUTIS) que, em parceria com a Fundação Benfica e apoio do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), trataram de a promover, no seio das diversas universidades seniores.

Uma forma de promoção, encontrada por esta parceria, foi a organização de torneios de “Futebol a Passo”.

Vários têm sido os torneios em que a equipa da ASAS participou, acumulando alguns galardões e muito convívio. Assim, naturalmente, no passado dia 27 de Fevereiro, a equipa da ASAS, devidamente apoiada pela claque (cerca de 50 pessoas), rumou aos Açores, para, a convite da Academia Sénior de Ponta Delgada, participar em mais um torneio.

O torneio, realizado na Fundação Pauleta, teve a participação de seis equipas, que foram naturalmente apoiadas pelas respectivas claques. Estas, não se fizeram rogadas nos cânticos de incentivo, o que originou alguns momentos hilariantes, logo seguidos de fortes aplausos.

Porque, embora sendo muito positiva, a boa disposição não enche a barriga, no final, e após a distribuição de lembranças por parte dos organizadores, rumámos aos Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada, para o merecido almoço.

No dia seguinte, 29 de Fevereiro, participámos numa visita à ilha de S. Miguel, durante a qual, os membros da academia local, nos foram explicando as particularidades da ilha.

Agradecendo o afecto e a disponibilidade dos anfitriões, despedimo-nos com a promessa de que
para o próximo ano, lá estaremos.

Artigo completo disponível na edição em papel de 19 de Março de 2020, n.º 758