Editorial: Portugal de luto

Abílio Raposo
Diretor

Por Abílio Raposo,

Os nossos corações estão novamente a sangrar porque ninguém pode ficar indiferente ao que está a acontecer no nosso país.

Novamente o fogo tirou a vida a mais de 40 pessoas, devorou casas e florestas. Portugal está novamente de luto. Novo atentado terrorista ataca as nossas vidas. Sim, muitas pessoas perderam a vida sem se poderem defender. O criminoso, devorou-lhes a existência. Arrancou a muitas famílias aquilo que mais amavam: os seus familiares.

Além disso, muitos perderam a sua casa. Muito do que juntaram e construíram numa vida desaparece em minutos. O fogo, por vezes silencioso, por vezes, bastante barulhento foi devastando tudo o que encontrou pelo caminho.

Neste preciso momento, muitos de nós nos interrogamos sobre o que se está a passar. Em menos de 4 meses morreram em consequência de incêndios florestais mais de 100 pessoas e algumas centenas de feridos. Que crime hediondo! O que perguntamos, depois de chorar por estas vítimas, os que ficámos, o que iremos fazer? Que segurança temos para o futuro?

Para ler o artigo completo consulte a edição em papel de 19 de outubro de 2017, n.º 702