Coisas de Emigrante: Murmúrios

Por Cláudia Carracha, na Guiné-Bissau,

Cheguei à Guiné Bissau no inicio de Outubro de 2016. Aguardava-me uma missão de um ano num projeto de desenvolvimento de saúde comunitária, no interior da Guiné. Encontrei um país de escassos recursos materiais e económicos, mas com um brilhante sorriso para me receber.

Na cidade de Bissau, a capital, muito está ainda por desbravar e desenvolver, muitas estradas ainda por alcatroar, muitos edifícios e casas por recuperar oriundas do período da guerra colonial. O aeroporto funciona mediante os voos que chegam e partem, os veículos e canoas funcionam sempre com excesso de peso, animais, água e outros equipamentos ou acessórios que não permitem andar em total segurança.

Na região de Quinara, mais concretamente na cidade de Buba onde vivo, existem apenas uma estrada e inúmeros caminhos de terra que desembocam nas comunidades rurais repletas de casinhas de palha e animais vagueando sem rumo desde porcos, a cães, cabras, vacas, galinhas, galos e afins.

O artigo completo pode ser lido na edição em papel de 11 de maio de 2017, n.º 692