Opinião: “A insustentável leveza do não ser… do não sentir… do não querer… do não saber… do não fazer…”

Por Mónica Brito, Gestora e Investigadora

“Ser, sentir, querer, saber e bem-fazer” é uma máxima que poderá nortear o percurso para o sucesso: o pessoal, o social e o profissional. No contexto fortemente competitivo em que vivemos, atrevo-me a dizer que a diferenciação assenta num quadrilátero virtuoso, configurado pela motivação, pela paixão, pela criatividade e pelo conhecimento, devendo este último refletir uma mistura equilibrada entre o técnico, o científico e o de “experiência feito”.

Vivemos num mundo de “mais ou menos”, de “talvez”, em que o “cinzentão” se instalou nas personalidades, em que a assertividade – nas palavras e nas atitudes – é olhada com desconfiança; em que a paixão, o entusiamo e a alegria na vida e no trabalho são confundidos com falta de maturidade e de profissionalismo, dando azo a esgares de desconfiança dos que usam a máscara de uma pseudosseriedade que camufla a incompetência, a insegurança e, sobretudo, a frustração de não ousarem ou de conseguirem ser assim … ou de não alcançarem o sucesso.

Neste cenário “morno” e “pardacento” as pessoas e as organizações que se evidenciam são as que corajosamente assumem comportamentos dissonantes, as criativas, as inovadoras, irreverentes, as inconformadas, as resilientes, as que aliam a inteligência emocional ao conhecimento, transformando os obstáculos em matéria-prima para o sucesso. Exemplos?

Felizmente muitos …. Uma lista subjetiva, é certo, mas infindável, personalizaria exemplos de várias áreas que atestam que este não é um mero discurso teórico… Da mesma forma que muitos anónimos, indivíduos desconhecidos do mundo, apenas conhecidos nos seus mundos, o fazem.

Vale a pena ler o artigo completo na edição em papel de 01 de dezembro de 2016, n.º 682