Com Misericórdia

Por Octávio Carmo, Agência Eclésia

O terceiro Ano Santo extraordinário da Igreja Católica está a chegar ao fim. Se levarmos em contar que já há mais de 700 anos de jubileus, percebemos desde logo que foi uma oportunidade histórica. Para lá da mera análise “estatística”, no entanto, percebemos que foi um ano central para definir o pontificado de Francisco em volta da sua palavra-chave: Misericórdia.

A própria compreensão do conceito está em constante aperfeiçoamento, necessariamente. A Teologia tem de estar por dentro da condição humana e ao serviço de cada pessoa, oferecendo respostas às suas buscas existenciais. A misericórdia é  particularmente relevante para evitar qualquer atitude de superioridade em relação àquele que pode estar a precisar de auxílio ou numa condição considerada menos digna, qualquer que seja.

Do ponto de vista católico, todos, sem exceção, estão necessitados da misericórdia divina. 12 meses passados, obviamente, há
muito por fazer. As Portas Santas fecham-se e o mundo continua à espera desta mensagem de misericórdia, concretizada nas mais diversas obras. Uma reserva moral e espiritual num mundo em que a modernidade, tantas vezes, se tem revelado anti-humana, promotora de uma cultura de morte (como lembrava João Paulo II), da ditadura do relativismo (uma denúncia sistemática de Bento XVI) e da cultura do descarte (Papa Francisco).

Vale a pena ler o artigo completo na edição em papel de 01 de dezembro de 2016, n.º 682