Entrevista: “A Repsol Polímeros é hoje a maior empresa química nacional e uma das maiores empresas exportadoras”

Joaquin Garcia-Estañ, diretor geral da Repsol Polímeros, em Sines

A laborar no complexo industrial de Sines, a Repsol Polímeros é uma das dez maiores empresas exportadoras do país, tendo produzido, no ano passado mais de 830 mil toneladas no seu complexo petroquímico “alentejano”, com cinco unidades fabris, de onde os produtos finais partiram para mais de 60 países em todo o mundo.

Joaquin Garcia-Estañ, diretor geral da Repsol Polímeros, em Sines
Joaquin Garcia-Estañ, diretor geral da Repsol Polímeros, em Sines

De Sines, entre outros produtos, saem os polietilenos, a “matéria-prima” que vai ser usada pela indústria transformadora para produzir plásticos usados em garrafas, tampas, embalagens, redes de pesca, cordoaria, isolamento para cabos de  telecomunicações e,entre muitos outros fins, tubagem para gás, água e esgotos. Com cerca de 440 colaboradores, a Repsol Polímeros é uma das maiores empresas empregadoras da região, estimando mesmo que, indiretamente, contribua para o emprego de cerca de mil pessoas.

Há cerca de dois anos e meio, a administração da unidade industrial da Repsol em Sines foi assumida por Joaquin Garcia-Estañ, que tem liderado o desafio com empenho na melhoria da competitividade da empresa. Em entrevista ao jornal O Leme, o diretor-geral da Repsol Polímeros em Sines falou da competitividade, dos desafios que têm sido enfrentados, da segurança e do ambiente e ainda da relação da empresa com a comunidade local.

Joaquin Garcia-Estañ, em entrevista

Quais os principais desafios que tem enfrentado, enquanto diretor-geral de uma empresa como esta?

O nosso principal desafio tem sido o da competitividade do complexo petroquímico [da Repsol em Sines]. Temos vivido
situações críticas em que se combinavam altos custos das matérias-primas e uma baixa procura dos nossos produtos, o que
nos obrigou a sermos mais inovadores para incrementar a competitividade. Conseguimos adaptar o complexo, e a cadeia logística, para matérias-primas diferentes e para produtos finais de maior valor acrescentado, o que nos deu resultado nos últimos dois anos, e faz-nos sentir mais optimistas.

Que balanço faz deste período na Repsol Polímeros?

Artigo completo na edição em papel de 08 de setembro de 2016, n.º 676