Coisas de Emigrante: Educar – quando a diferença faz toda a diferença

Gisela de Almeida - Coisas de Emigrante
Gisela de Almeida
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Gisela de Almeida

Por Gisela de Almeida, em França

Agora que sou mãe de duas crianças e que a mais velha entra este ano para a escola, dei comigo a pensar se teria educado os meus filhos de maneira diferente se tivesse ficado em Portugal.

A educação é algo que sempre me interessou e educar uma criança, apesar de poder ser um pouco “planeado”, acontece naturalmente enquanto vamos vivendo o quotidiano familiar e aprendendo a ser pais. A forma como educo está intimamente ligada não só às minhas escolhas e à minha história de vida, como também ao sítio onde vivo. E logicamente o facto de viver em França condicionou a minha visão da educação infantil e da parentalidade.

Aqui, a licença de maternidade dura uns escassos 4 meses: 1 mês e meio antes do nascimento e 2 meses e meio depois.

Fiquei com os cabelos em pé, deixar um bebé de 2 meses e meio numa creche ou numa ama? Impossível! Felizmente muitas empresas permitem que as mães fiquem em casa mais tempo e é possível ter uma licença prolongada, “remunerada” parcialmente pela caixa de abono familiar.

Artigo completo na edição em papel de 08 de setembro de 2016, n.º 676