Entrevista: “Alguns dos nossos agricultores têm apresentado projectos inovadores com sucesso”

Edite Botelho, presidente da Associação de Agricultores do Litoral Alentejano

Ocupando entre 40 e 65% do território da região da Costa Alentejana e com cerca de 4500 explorações espalhadas pelos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira, o sector agropecuário representa atualmente cerca de 13% do volume de negócios da região.

Edite Botelho, presidente da Associação de Agricultores do Litoral Alentejano
Entrevista a Edite Botelho, presidente da Associação de Agricultores do Litoral Alentejano

Criada em 1992, a Associação de Agricultores do Litoral Alentejano (AALA), com sede em Santiago do Cacém, tem vindo a “defender os interesses” dos seus cerca de 180 membros, com “apoio técnico e administrativo”, sempre tendo em vista o “desenvolvimento e inovação”.

Em entrevista ao jornal O Leme, a presidente da AALA, Edite Botelho, falou sobre os produtos que têm vindo a prosperar, bem como das dificuldades sentidas pelos produtores. A produção de palma forrageira para alimentação de gado é uma das novidades na região, que vai ser apresentada precisamente na Santiagro.

O Leme – Quais são os principais sectores de produção agrícola no litoral alentejano?

Edite Botelho – Sendo o Litoral Alentejano uma região extensa, todos os sectores são importantes (agrícola, florestal e pecuário). No entanto há predominância de sectores consoante se fale do Alentejo Litoral ou de regiões mais para o interior. Na região do sudoeste alentejano, particularmente no perímetro de rega do Mira, há zonas com plantação de
pessegueiro, legumes e frutas em estufa, além das pastagens de regadio associadas à bovinicultura de leite e à raça Limousine. Nas regiões mais para o interior o milho e o arroz têm áreas de produção significativas, e tem-se verificado um aumento na área de olival.

Artigo completo na edição em papel de 19 de maio de 2016, n.º 670