Prédios do Bairro Azul arrendados a baixo custo para contrariar abandono

Prédios do Bairro Azul arrendados a baixo custo

Paredes grafitadas, janelas, estores e portas partidas, cabos elétricos “desaparecidos”, entre outros sinais de vandalismo, são algumas das marcas que se encontram à vista de todos em vários dos prédios abandonados há vários anos no Bairro Azul, em Vila Nova de Santo André, tendo alguns deles até indícios de ocupação ilegal.

O IHRU está a arrendar a associações sem fins lucrativos os edifícios do Bairro Azul que estavam abandonados |Foto: Mário Afonso|
O IHRU está a arrendar a associações sem fins lucrativos os edifícios do Bairro Azul que estavam abandonados |Foto: Mário Afonso|

A grande maioria destes edifícios pertence ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), que herdou em 2007 a gestão deste património anteriormente a cargo do extinto IGAPHE, que por sua vez o tinha herdado do antigo Gabinete da Área de Sines, extinto em 1989.

Este foi o primeiro bairro construído em Vila Nova de Santo André, em 1973, com objetivo inicial de alojar “os primeiros trabalhadores” que se deslocaram “para a região” para a construção do complexo industrial de Sines, segundo recorda, numa resposta remetida por e-mail ao jornal O Leme, o IHRU.

O Bairro Azul é constituído ao todo por 25 edifícios, divididos num total de 73 frações pertencentes a diversos proprietários públicos e privados, estando sob a alçada do IHRU 52 frações, das quais cerca de 12 continuam “livres”, após este ano terem sido já celebrados “oito novos contratos de arrendamento”.

Artigo completo na edição em papel de 22 de outubro de 2015, n.º 656