“Sempre fui um apaixonado por música”

Carlos Seixas (c) António Melão
Há 16 anos que “veste a camisola” de Vasco da Gama. Em vez de partir à descoberta, trouxe com ele o mundo através da música |Foto: António Melão|

Aos 62 anos, Carlos Seixas continua a dar cartas no mundo da música, não em cima do palco nem em estúdios, porque não é músico, mas enquanto director artístico do maior festival de músicas do mundo do país, o de Sines. O reconhecimento é geral, mas chegou fisicamente às suas mãos este mês, “embrulhado” num prémio atribuído pela Associação Portuguesa de Festivais de Música.

Carlos Seixas (c) António Melão
Há 16 anos que “veste a camisola” de Vasco da Gama. Em vez de partir à descoberta, trouxe com ele o mundo através da música |Foto: António Melão|

“É um prémio de reconhecimento do que eu tenho feito ao nível da divulgação da música que se faz no mundo e ao mesmo tempo da qualidade do programa. Mas é um prémio. A minha obrigação é trabalhar e continuar a fazer melhor”, disse com humildade q.b. e sem falsas modéstias.

Não é natural da Costa Alentejana, nasceu em Viseu, estudou no Porto economia, mas nunca exerceu, passou doze anos a trabalhar na UNICEF e Organizações Não Governamentais em África, viveu em Lisboa, mas é em Sines que resolveu assentar arraiais desde 2000, já depois da primeira edição do Festival Músicas do Mundo (FMM), em 1999.

Artigo completo na edição em papel de 19 de Março de 2015, n.º 643