A falta de médicos na Costa Alentejana não é novidade, mas ganhou nova visibilidade mediática com a notícia da demissão em bloco dos chefes de equipa de urgência do Hospital do Litoral Alentejano na quinta-feira, 26, que suscitou reacções do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde e das Comissões de Utentes.
Faltam ao todo 107 médicos na região, de várias especialidades, para garantir os serviços hospitalares, mas também os cuidados de saúde primários nos cinco centros de saúde existentes e respectivas extensões.
A demissão dos 14 chefes de equipa do serviço de urgência do Hospital do Litoral Alentejano (HLA), a 26 de Fevereiro, volta a fazer questionar os cuidados de saúde ali prestados, devido à alegada “falta de material” bem como de “pessoal”, que “põem em risco a segurança dos doentes”.
O Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano reconhece a falta de médicos em geral, mas assegura que no serviços de urgências o chamado “1.º atendimento” funciona “com recurso a dois médicos prestadores de serviços”.
Já a falta de meios materiais alegada pelos médicos, é negada no mesmo documento pela administração, que “recusa a existência de falta de material, bem como a alegada degradação do serviço”.
Artigo completo na edição em papel de 05 de Março de 2015, n.º 642